Atualmente, existem diversos tipos de implantes dentários que são indicados para condições bucais específicas. A abordagem feita pelo dentista dependerá da quantidade de dentes perdida e dos locais onde estas estruturas estão posicionadas.
Para determinar qual será o processo, é preciso realizar uma avaliação clínica e ter o auxílio de exames de imagem. Todo o tratamento, independente de qual tipo de implante, segue a mesma premissa, com pinos de titânio inseridos na gengiva da pessoa e em seguida, uma prótese ou coroa são fixadas sobre o material metálico.
Todo o tratamento é acompanhado de perto pelo dentista, que irá orientar a pessoa para cuidados durante o pós-operatório e ao longo do processo de adaptação que ocorre ao longo de três a seis meses.
As principais causas da perda dentária estão relacionadas com hábitos nocivos à saúde do paciente e à ação natural do tempo, que é um dos fatores que levam a esta condição.
Dentre as causas mais reincidentes que levam às pessoas a perderem os dentes de forma precoce, estão:
A combinação ou até mesmo um único hábito desses citados, podem provocar a perda dentária precoce e interferir em diversos aspectos da vida do paciente. Embora muitos atrelem a falta de dentes com pessoas mais velhas, os mais jovens também tendem a ter este problema, especialmente por causa das atitudes nocivas mencionadas acima.
A perda dentária precoce pode provocar impactos incômodos na rotina da pessoa que sofre com esta condição. O principal problema é a dificuldade de comer, como frutas e alimentos mais duros, que exigem uma mastigação mais constante para sua ingestão.
Outro aspecto que interfere no dia a dia do paciente diz respeito à autoestima, pois a falta de dentes na boca prejudica sua relação social e a fala, fazendo com que o mesmo se sinta incomodado em conversar ou sorrir em público por conta da deficiência dentária.
À medida que o paciente não procura o tratamento adequado, a gengiva é afetada, assim como a estética da face. Por conta da falta de dentes na região, a massa óssea vai se perdendo, dificultando no processo de implante dentário no futuro e sendo necessário um enxerto gengival na região.
Existem uma série de tipos de implantes dentários, que são indicados a partir da avaliação do dentista com base na quantidade de dentes perdidos e na posição que estes estão. Dentre os mais utilizados na reabilitação oral, estão:
Um dos tipos de implante dentário mais comum, o unitário é indicado para pessoas que perderam um único dente. Neste procedimento, um pino de titânio é inserido no osso da gengiva e em alguns meses, uma prótese é fixada sobre a estrutura metálica para restabelecer a mordida da pessoa.
Este tipo de implante dentário é indicado para pessoas que perderam mais de dois dentes de forma consecutiva. Nesta abordagem, apenas dois pinos são inseridos na gengiva, de maneira em que as próteses preencham o espaço que está sofrendo com a deficiência dentária.
Indicado para pessoas que têm grande parte da arcada dentária comprometida, o implante com prótese de protocolo fixa uma dentadura na gengiva, mas trazendo um resultado natural para o sorriso e restabelecendo hábitos de fala e mastigação.
Este modelo de implante utiliza de seis a oito implantes que são fixados como uma dentadura fixa, mas que pode ser removida para a higienização sempre que necessário.
Vale destacar que é feita uma avaliação prévia do dentista, que conta com a ajuda de exames de imagens e testes clínicos para determinar qual tipo de implante dentário é o mais indicado para cada paciente, a fim de proporcionar um tratamento personalizado e individual.
Tudo dependerá da avaliação do dentista, que irá solicitar exames de imagem para avaliar a densidade óssea, quantidade de gengiva na boca e quais dentes foram perdidos precocemente.
Com base nas informações da consulta inicial, é traçado um plano de tratamento que demanda alguns meses, pois é preciso que o paciente passe por um processo de adaptação ao pino de titânio inserido na gengiva para que em seguida, seja colocada a prótese.
Existem diversos materiais que os implantes dentários são feitos, como: cerâmica, curto e nanotecnológicos. No entanto, o melhor tipo é o de titânio, pois esse material é bastante resistente e não sofre com os impactos da ação do tempo, podendo durar a vida toda se a pessoa tomar os cuidados necessários.
O dentista orienta o paciente com cuidados no dia a dia, seja no processo pós-operatório ou na preservação do implante dentário. Por isso, é fundamental que a pessoa não deixe a higiene bucal de lado e escove os dentes após as refeições.
As visitas ao dentista para um check-up odontológico também ajudam na prevenção e no diagnóstico precoce de problemas bucais, evitando o comprometimento de outros dentes e, consequentemente, a perda dentária.
Embora os diversos tipos de implantes dentários sejam a solução para reabilitar a fala e mastigação de pessoas que perderam um ou mais dentes, existem alguns casos em que este tratamento não é eficaz.
Crianças e adolescentes que ainda não desenvolveram sua saúde óssea de forma adequada não podem se submeter ao tratamento. Além disso, pessoas que são portadoras de doenças ósseas, como a osteoporose e condições crônicas como a diabetes e pressão alta, precisam de um acompanhamento especializado para não sofrerem complicações ao longo da recuperação.
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